Dois terços dos 150 trabalhadores da Fidar, Fiação de Gondar rejeitaram o acordo proposto pela gerência, que encerrou a empresa em 31 de Julho. Decidiram, a partir desta data, permanecer à porta da fábrica, em Guimarães, aguardando medidas judiciais que acautelassem a dissipação de património, as quais demoraram 75 dias, tantos quantos durou a vigília permanente.
No dia 27 de Novembro, na assembleia de credores, foi aprovado um plano de recuperação, que aponta para a reactivação da produção. O plano voltará a ser analisado, em nova assembleia, num prazo de 60 dias.
Para o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, trata-se de um volte-face, pois fica sustido o processo de liquidação e surge a ideia de reabertura da empresa, com a readmissão de 50 a 60 trabalhadores. No entanto, será decisiva a próxima assembleia de credores.